segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vida de madrinha!

Ser madrinha não é algo apenas emblemático. Uma posição que ocupamos no altar pura e simplesmente, e que serve para dar presente aquele que estamos testemunhando ser batizados, crismados ou mesmo na hora do matrimônio.

Sempre que me vem à mente a palavra madrinha, lembro de pessoas mais velhas que levavam a sério esse cargo, afinal a madrinha será aquela pessoa em que a mãe da criança confia caso um dia ela não possa estar presente. Logo a posição ocupada é quase uma missão para a vida toda, não apenas em ocasiões festivas, que a bendita mulher aparece para dar um presentinho, afinal o afilhado (como já diz a palavra, é quase um segundo filho, ou talvez um filho adotivo, cuja verdadeira mãe escolheu uma mulher para ser madrinha) não pode ser esquecido.



 
Ora, acho isso uma hipocrisia sem fim, muitas pessoas batizam seus filhos porque é uma cerimônia bonita e que rende boas fotos, não pelo real significado dela. Não que eu esteja defendendo alguma religião ou a ausência de todas elas, mas acho que as pessoas não se importam mais com o real significado das situações.
Por exemplo, quando alguém vai casar eles escolhem casais de pessoas queridas que estarão no altar presenciando a união de mais um casal perante a Deus. Mas será que essas mesmas pessoas serão aquelas que tentarão apaziguar a relação do casal, quando for necessário?

 
Sei lá, são várias as indagações que estou fazendo nesse momento sobre esse e outros temas... mas acho que vou ficar por aqui, antes que meu devaneio vá mais longe que o necessário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário