quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cadê a minha criatividade?

Vida de quem tem que escrever é um pouco complicada, afinal existem dias que você simplesmente não encontra inspiração para isso, ainda mais quando tem um tema pré-definido. Hoje é um dia desses em que preciso escrever, mas a inspiração simplesmente não surge.

Na verdade em todas as profissões temos dias bons e maus. Às vezes é melhor simplesmente encontrar alguma coisa nova para fazer naquele momento, do que ficar insistindo no mesmo ponto. Não somos maquinas programadas para realizar a mesma ação inúmeras vezes e sempre com o melhor desempenho.

Parar, respirar e, ai sim, continuar!

Depois dessa pausa para pensar é bem possível conseguir um resultado mais interessante do que o planejado antes de começar a atividade. Estar criativo depende de tantos fatores distintos, que é sempre bom andar com um bloco de notas com você. Às vezes estamos na rua e surge a ideia perfeita para resolver determinado assunto que você ficou matutando um dia todo. Viva as ideias inusitadas e sem hora pra chegar, quem sabe alguma delas surge ainda hoje pra mim!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Jundiaí e algumas de suas peculiaridades

A cada esquina que olhamos surge um novo empreendimento imobiliário. São prédio de sei lá quantos andares, com dois ou três quartos, suíte, churrasqueira e tantos outros benefícios. Mas essa não é a realidade do povo brasileiro, pelo menos não daquele que tem que diariamente enfrentar os ônibus lotados para chegar ao trabalho, que precisam fazer as contas certinhas para o salário dar até o final do mês.


Mas quantas realidades será que nos cercam? Enquanto em uma ponta temos uma sociedade mais que capitalista, onde o consumo é quem dita às regras, que quanto mais possuo, mais serei feliz e realizado. Na outra temos o trabalhador brasileiro, que conta as moedas para pagar o ônibus, e o sonho da casa própria ainda parece irreal, carro então...

A realidade jundiaiense é bem diversa, afinal estamos numa região do Estado muito bem localizada. Em uma ponta a capital, São Paulo, e toda a sua grandeza. Na outra, Campinas e a região metropolitana. Além desse pequeno grande detalhe, ainda a cidade é cercada por duas das principais rodovias de São Paulo, temos a ferrovia e um aeroporto utilizado para transporte de cargas.

Ficou simplesmente inevitável o crescimento da nossa região, são empresas se instalando, aumentando assim a disponibilização de empregos nas mais diversas áreas, crescendo o número de veículos nas ruas e tantos outros fatores.

Mas fica a pergunta: será que estamos preparados para atender tantas pessoas? Definitivamente nossas ruas e avenidas não foram projetadas para tantos veículos, os supermercados estão sempre cheios e com filas enormes, a saúde pública uma calamidade, afinal já reclamavam dos moradores de outras cidades que eram atendidos aqui, agora simplesmente eles moram aqui.

Só esqueceram de avisar a nossa população quais os benefícios e transtornos que esse crescimento todo iria trazer. O que nos resta é aproveitar os benefícios que o crescimento traz: mais empregos, oportunidade de aprendizado por meio de cursos gratuitos oferecidos pela Prefeitura, tentar extrair da educação pública e dos professores o que há de melhor, e assim alcançar novos horizontes. O futuro é a gente que faz!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mudança de ares e suas diferenças!

Muitas pessoas conhecem apenas a rotina dos jornalistas nas redações, ou pelo menos imaginam que conhecem. Passei os últimos dois anos trabalhando como produtora para TV, tanto de noticiário, quanto para programas direcionados. Simplesmente amava essa vida, mesmo sem ter vida, horários e tão pouco final de semana, feriados e o final do ano era um terror. Mas ainda assim gostava dessa rotina, ou melhor, da ausência dela, afinal foi isso que escolhi para fazer da minha vida.


Depois desse tempão na TV, vivenciando diversas experiências, às vezes boas e outras tantas que me deixavam mega mal (como em casos policiais envolvendo crianças e coisas do gênero), decidi que era hora de mudar de rumo e conhecer novas possibilidades. Abrir meu horizonte para outras áreas dentro do jornalismo.


Essa decisão surgiu por dois motivos: estava cansada da ausência de rotina e possibilidade de programar melhor a minha vida e porque simplesmente cansei de ser apenas um meio para que a reportagem pudesse ser vista. Resolvi tentar a sorte de fazer outra coisa que gosto muito, que é escrever.


Entre um freela e outro eis que surgiu uma grande e deliciosa oportunidade: trabalhar com assessoria de imprensa dentro de uma empresa e de quebra poder voltar a escrever e ter o prazer de ver meus textos publicados e lidos por dezenas de pessoas. Pessoas essas que usam as informações de forma produtiva em suas vidas, como forma de aprendizado, ou acrescentando algo em seu cotidiano que até então não haviam pensado.

Quem pensa que vida de jornalista dentro de empresa é mamão com açúcar está muitíssimo enganado. Não vou negar que tem dias mais tranquilos, mas quando o bicho resolve pegar, Deus nos acuda. São os veículos de comunicação interna, assessoria de imprensa e milhões de outros pequenos projetos que surgem toda semana para o pessoal do meu departamento fazer.

Definitivamente é um crescimento e tanto lidar com pessoas com diferentes visões, pensar na linguagem correta para alcançar públicos distintos, ter criatividade na diagramação para conseguir colocar as informações de maneira atrativa, saber cortar texto (afinal nunca temos tanto espaço quanto gostaríamos, e tão pouco as pessoas tempo para ler textos gigantes)...ufaaa


A constatação é: estou feliz, aprendendo muito e me realizando. Afinal de contas é super gratificante poder ajudar os colegas de profissão e ainda ter o retorno de quem lê os meus textos e muitas vezes se veem neles. Bora viver mais um pouco, porque como diria Cazuza “o tempo não pára”.