sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mudança de ares e suas diferenças!

Muitas pessoas conhecem apenas a rotina dos jornalistas nas redações, ou pelo menos imaginam que conhecem. Passei os últimos dois anos trabalhando como produtora para TV, tanto de noticiário, quanto para programas direcionados. Simplesmente amava essa vida, mesmo sem ter vida, horários e tão pouco final de semana, feriados e o final do ano era um terror. Mas ainda assim gostava dessa rotina, ou melhor, da ausência dela, afinal foi isso que escolhi para fazer da minha vida.


Depois desse tempão na TV, vivenciando diversas experiências, às vezes boas e outras tantas que me deixavam mega mal (como em casos policiais envolvendo crianças e coisas do gênero), decidi que era hora de mudar de rumo e conhecer novas possibilidades. Abrir meu horizonte para outras áreas dentro do jornalismo.


Essa decisão surgiu por dois motivos: estava cansada da ausência de rotina e possibilidade de programar melhor a minha vida e porque simplesmente cansei de ser apenas um meio para que a reportagem pudesse ser vista. Resolvi tentar a sorte de fazer outra coisa que gosto muito, que é escrever.


Entre um freela e outro eis que surgiu uma grande e deliciosa oportunidade: trabalhar com assessoria de imprensa dentro de uma empresa e de quebra poder voltar a escrever e ter o prazer de ver meus textos publicados e lidos por dezenas de pessoas. Pessoas essas que usam as informações de forma produtiva em suas vidas, como forma de aprendizado, ou acrescentando algo em seu cotidiano que até então não haviam pensado.

Quem pensa que vida de jornalista dentro de empresa é mamão com açúcar está muitíssimo enganado. Não vou negar que tem dias mais tranquilos, mas quando o bicho resolve pegar, Deus nos acuda. São os veículos de comunicação interna, assessoria de imprensa e milhões de outros pequenos projetos que surgem toda semana para o pessoal do meu departamento fazer.

Definitivamente é um crescimento e tanto lidar com pessoas com diferentes visões, pensar na linguagem correta para alcançar públicos distintos, ter criatividade na diagramação para conseguir colocar as informações de maneira atrativa, saber cortar texto (afinal nunca temos tanto espaço quanto gostaríamos, e tão pouco as pessoas tempo para ler textos gigantes)...ufaaa


A constatação é: estou feliz, aprendendo muito e me realizando. Afinal de contas é super gratificante poder ajudar os colegas de profissão e ainda ter o retorno de quem lê os meus textos e muitas vezes se veem neles. Bora viver mais um pouco, porque como diria Cazuza “o tempo não pára”.

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